Sua agência está em crise existencial?

Temos ouvido muita gente que trabalha em agências de comunicação e de publicidade se queixarem da mesma coisa: seus clientes têm pedido para saírem “da tal caixinha”, inovarem nas soluções, mas quando lhes é apresentado algo novo eles não aprovam e ficam no “arroz com feijão”. E depois reclamam que o resultado não está sendo entregue. Conclusão: insatisfação e pressão dos dois lados.

Quem está errado nesta história? Por que expectativa tem estado tão longe de entrega? O que agência e cliente querem de verdade um do outro? Podem parecer perguntas filosóficas, e são mesmo! Art Markman, professor de psicologia e marketing na University of Texas, em um artigo publicado na Harvard Business Review, traz um outro olhar para problemas como este. A maneira de enunciar o problema determina sua solução!

Ele afirma que recorrer à memória individual ou coletiva é uma das maneiras mais eficientes na busca de soluções criativas. Mas para acionarmos o ponto certo da nossa memória é necessário investir tempo e energia na descrição do problema. “Pedimos às pessoas que pensem fora da caixa, mas deveríamos estar pedindo-lhes que encontrassem mais descrições para a caixa”, afirma Markman.

Por isso que somos tão apaixonados pelo nosso trabalho! É possível encontrar diferente respostas para cada desafio de forma colaborativa, usando processos inovadores, como o Design Thinking combinado a ferramentas estratégicas e analíticas.

É possível juntar cliente, agência, usuário (ou “público-alvo”), fornecedores, por exemplo, numa discussão única e encontrar soluções relevantes para todos. Não importa em que fase do projeto esteja: briefing, pesquisa ou lançando um novo produto/ serviço. Acredite, você vai se surpreender com os resultados e descobertas!

Que tal afinar qual é a “questão da sua caixa” antes de tentar resolvê-la? Se precisar de ajuda, conte conosco.
Suzeli Rodrigues Damaceno
Especialista em Comunicação e Planejamento
Inova na Conversa