O toque de Midas da Inovação

Não há como negar que a nova dinâmica dos mercados de consumo,  tem impactado no cotidiano e nos resultados das organizações. Faz nos questionar se a busca por inovação está na direção certa? O modelo atual  de inovação fechada ( closed Innovation), em que a inovação bem sucedida requer controle e apenas especialistas em seu desenvolvimento, precisa ser revista.

Algumas empresas já experimentam um novo modo de projetar soluções. Muito mais aberta à colaboração de agentes externos como fornecedores, instituições de pesquisa, centro tecnológicos e principalmente, com a participação do usuário

Aqui está o toque de Midas. A reconexão com o usuário.

Empresas de fato antenadas com o novo consumidor, já entenderam que convidá-lo a participar nas etapas iniciais de desenvolvimento do serviço ou produto, buscando compreender quais são suas genuínas demandas, pode fazer toda diferença termos de satisfação ao produto/serviço, além de trazer uma importante economia de custo para o processo e produto. O investimento é feito apenas aonde há valor reconhecido pelo cliente/usuário.

A mágica está em testar o produto em etapas durante todo seu desenvolvimento, criando protótipos simples, baratos e rápidos, garantindo seu aperfeiçoamento através dos inputs de quem vai usá-lo. Além disso, um consumidor perceber que suas demandas, seu jeito, foram considerados no produto/ serviço, tendem a gerar um “boca a boca” espontâneo nas mídias sociais, não sendo nem necessária uma grande campanha para tirá-lo das prateleiras. É esta conexão que pode transformar em “ouro” os resultados.

Veja no link abaixo, como a Natura tem inovado e utilizado este processo Cocriativo no desenvolvimento de seus produtos e gerando conexão com seus consumidores.

O programa Cocriando da Natura já recebeu, até este momento, 981 ideias, desenvolveu 7 jornadas de inovação e contou com a participação de 1586 pessoas.

Diferentemente das tradicionais pesquisas de mercado, a abordagem da co-criação permite que empresas conversem com os chamados usuários extremos (aqueles que usam ou conhecem profundamente um produto ou serviço), acessando, assim, informações e percepções valiosas, e até então não detectadas.

Esta possibilidade de aprofundar o entendimento e conhecimento sobre o que os consumidores pensam e fazem, além de revelar oportunidades ocultas, é o ponto de partida para soluções inovadoras de fato.

Se desejar saber mais como gerar valor para seu cliente ou usuário e experimentar este processo inovador cocriativo, conte conosco!

Obrigada,

Um grande abraço,

Flávia Ursini
Fundadora, facilitadora e design thinker